Segundo um estudo apresentado pela Associação de Proprietários de Rinocerontes, se a caça furtiva continuar nesse ritmo, a espécie poderá se extinguir em oito anos.
O número poderá chegar a 1.300 animais em 2012, triplicando o recorde atingido em 2011, quando 448 foram mortos, de acordo com Jabulani Ngubane, responsável pela segurança da reserva de Ezemvelo, em KwaZulu-Natal.
Ngubane, citado nesta semana pelo jornal sul-africano "The Star", disse que os caçadores furtivos estão transferindo sua atividade dos parques nacionais, onde aumentou a segurança, para as reservas naturais particulares menores.
Reaçao à caça
Os especialistas calculam que na África do Sul exista cerca de 20 mil rinocerontes, embora o número exato seja desconhecido. "Precisamos de um censo adequado de rinocerontes na África do Sul, porque o governo acredita que tem tempo para reagir e não está fazendo o suficiente", afirmou Lorinda.
Os especialistas calculam que na África do Sul exista cerca de 20 mil rinocerontes, embora o número exato seja desconhecido. "Precisamos de um censo adequado de rinocerontes na África do Sul, porque o governo acredita que tem tempo para reagir e não está fazendo o suficiente", afirmou Lorinda.
Os donos de reservas naturais particulares estão aplicando medidas para evitar a matança de exemplares, cujo chifre chega a preços superiores ao do ouro no mercado negro asiático, onde se atribui às peças supostas propriedades medicinais e afrodisíacas.
"É uma corrida constante. É preciso ampliar as medidas de segurança constantemente, já que os caçadores aprendem como burlá-las", explicou Colin Patrick, responsável pela reserva de Montainview, junto ao Parque Nacional Kruger, no norte do país.
Envenenar o marfim com toxinas ou retirar as hastes dos animais são algumas das soluções que os donos dessas reservas estão fazendo para impedir a caça de seus rinocerontes e a perda de seu investimento, que chega a mais de US$ 40 mil por animal.
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